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É preciso dar nome aos bois

  • Jason Prado, DP
  • Jun 25, 2016
  • 2 min read

Uma coisa é falar de Garantido e Caprichoso, os bois do Parintins. Outra bem diferente são os dragões no ano novo chinês.

Corrupção é quando se paga alguma coisa a um agente da Lei para que ele nos livre da dita cuja. Também é o caso das propinas pagas a empregados de empresas para obter vantagens contratuais, ou a parlamentares para conseguir governabilidade.

Não que seja pouca coisa, mas é um tipo de crime tão entranhado na nossa vida, quanto uma nota de dez que acompanha os documentos do carro quando eles são exigidos. Não que eu o faça, mas já fiz e faz parte da nossa cultura.

Mas, a se confirmarem as acusações de falcatruas nos empréstimos consignados, elas não podem ser classificadas senão como um assalto à Nação.

Pessoas sem qualquer limite se apropriando das deficiências do Estado para obter vantagens financeiras, com o enorme agravante de fazerem parte do governo. Postas lá, portanto, para que essas e outras deficiências fossem sanadas para o bem comum e o nosso avanço enquanto País.

Se esse tipo de crime não for exemplarmente punido e sua pratica banida da vida pública, em breve teremos (se é que já não foram adotadas), taxas para validação dos planos de saúde; sobre a concessão das tais bandeiras de consumo de energia; para inclusão no Bolsa Família, e onde quer que o Brasil seja capenga.

São pedágios privados sobre a coisa pública, praticados por quem deveria resolver os entraves que as tornam difíceis ou necessárias.

Muito parecidas, em métodos e princípios, com as antigas taxas de proteção inventadas pela Máfia e copiadas pelas milícias de todo o mundo.

Jamais chegaremos a qualquer lugar com esse tipo de vampiro pairando nas sombras, prontos para nos abocanhar no pescoço.


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