A responsabilidade de cada um
- Otacílio Barros, DP
- Jul 21, 2016
- 2 min read

Escrevo hoje sobre as agressões que o Planeta Terra vem sofrendo ao longo do tempo por parte do bicho homem. Não há nenhuma novidade grandiosa sobre o assunto, ou seja, nada que não seja do amplo conhecimento de grande parte da população mundial: que a maioria das prefeituras (e até mesmo os governos estaduais) não têm um planejamento sério a esse respeito; que as verbas destinadas para o setor são insuficientes até mesmo na área federal.
É verdade, bem sabemos, que os maiores poluidores do planeta são os Estados Unidos da América, o grande irmão do norte, e a emergente China, que cresce a dois Brasis por ano. O ex-presidente George Bush se recusou a assinar o Tratado de Kioto, onde os países signatários se comprometem a reduzir gradativamente o nível de poluição gerado por suas indústrias. O atual Barak Obama manteve a decisão, e os chineses têm a mesma atitude.
Enquanto isso, o planeta vira de cabeça pra baixo.
Muda o clima. As geleiras do pólo norte já não aguentam essa mudança climática e desabam cotidianamente sobre o mar; aumenta a temperatura em todas as regiões; crescem os chamados fenômenos naturais.
A poluição gerada pela chamado combustível fóssil, ou seja, o ouro negro, o petróleo, dizem os especialistas, é a mais daninha, a que mais destrói a camada de ozônio que nos protege dos raios solares.
E é aí que está o grande busílis, pois revelam que ainda temos petróleo por queimar por mais 40 ou 50 anos, e só o Brasil está investindo em energia renovável como o etanol e o biodíesel. E, ressaltemos ainda, é louvável a cruzada de alguns ecologistas brasileiros, divulgando e tentando fazer com que outros países assinem acordos de cooperação mútua para o desenvolvimento dessas tecnologias genuinamente brasileiras.
Mas voltemos para a nossa questão doméstica: queimadas irregulares, desmatamento, poluição, mau uso do lixo, que alguns governantes ainda não descobriram que pode gerar riquezas, etc., etc. etc.
E aí vem a grande questão. Me espanta é exatamente isso: nós sabemos dessa situação, nós temos todas as informações necessárias para conviver melhor com a nossa tão maltratada terra, e fazemos quase nada para conservá-la.
Vide as tragédias que se repetem todos os anos no inicio do verão, principalmente nas cidades serranas, com morros e encostas completamente abandonados à própria sorte.
E falo, aqui, de todos nós como cidadãos, não como governos. Em todos os níveis - municipal, estadual e federal, incluindo aí também os empresários. É, falo de nós mesmos, individualmente, no dia-a- dia.
Na convivência com o lixo caseiro, no carro desregulado, na latinha de cerveja jogada da janela do ônibus, ou mesmo do carro de luxo. No lixo abandonado nas praias, no cocô do cachorro nas calçadas, e por aí vai...
E assim chegamos a mais simples conclusão: FALTA EDUCAÇÃO!
Tem o ditado popular que diz que “é de cedo que se torce o pepino”. Vamos investir, então, em educação ambiental para as nossas crianças, para os jovens, pois me parece que grande parte da população adulta pretende continuar na sua imensa ignorância.
“Nossa fauna só é preservada no jogo do bicho”.




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