Canguru, Tigre e anúncios de oportunidade
- Sérgio Bandeira de Mello, Gico
- Jul 25, 2016
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O COI e o COB, tão zelosos na proteção de seus aros coloridos, poderão ser vítimas não de terrorismo, mas do marketing de emboscada, em cilada involuntariamente armada no desfiladeiro olímpico de Jacarepaguá pelo prefeito que é recordista na modalidade de lançamento de fanfarronices à distância.
Ao falar o que bem quis, o levantador de polêmicas e candidaturas ouviu o que não quis do chefe da delegação australiana. Parecendo dopado por Narciso, seu famoso personal trainer, não combinou com os russos que voltaria a quebrar os limites do bom senso. O fato é que a grande estrela da competição Rio 2016 ultrapassou as barreiras do protocolo, demonstrando que não aprendeu com o treinamento recebido quando da divulgação de seu coaching com Lula. Pela atuação focada e cirúrgica, há quem diga que o dirigente do país da Oceania tem tudo para se transformar em cidadão honorário da Região dos Lagos, por iniciativa de Maricá.
Por causa desse acidente de percurso, Paes e Nuzman podem assistir de camarote ao que alguns anunciantes de peso podem lançar à distância nessa altura do campeonato. Ou melhor, dos Jogos.
Em vez do canguru para agradar a Austrália, não me surpreenderia se os tubos e conexões Tigre fossem convocados para proteger os atletas asiáticos.
Portanto, aros de todas as cores e bitolas, classificadas em milímetros ou polegadas, podem alavancar a marca ao pódio das instalações prediais. Já no lugar do exército de encanadores anunciado para dar proteção à Vila, há um porto seguro para quem cobre sinistros hidráulicos, elétricos e sanitários, e muito gás para as demais seguradoras. Vai que o patrocinador oficial patina na largada.




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