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Poltergeist 2 - mas podem me chamar de idiota

  • Jason Prado, DP
  • Aug 11, 2016
  • 2 min read

Certas personalidades brasileiras (vamos lá, americanas também!) devem muito de sua glória - e sobrevida - ao desaparecimento prematuro de jornais como o Correio da Manhã e Última Hora, e de jornalistas como Carlos Lacerda, Millor Fernandes (que o diga Sir Ney), e o inigualável Sérgio Porto, também conhecido como Stanislaw Ponte Preta.

O que teria feito o genial autor de “Samba do crioulo doido”, a propósito da reunião da insepulta Ré, com 15 senadores do insepulto partido, para discutir uma Carta aos Brasileiros, que só querem saber de Olimpíadas e Pókemon Go?

Provavelmente, trataria no mesmo tom: piada!

Nossos jornais - e políticos - jogam exclusivamente para a platéia, sem qualquer constrangimento ou pudor. O importante é conquistar leitores / curtidores.

− Se meu inimigo ocupou a casa preta, então só me resta ocupar a casa branca. Não importa o que isso signifique… Sabe como é… O eleitorado! Assim como aquele Waldir Maranhão, ou o Alexandre Molon...

O assunto daria um tratado, mas Facebook e Jornais Online não são adequados para falar de assuntos sérios. Muito menos para referências cruzadas, textos longos. Afe!!!

Então, vamos direto ao ponto: depois que se tornou Ré, com quase todas as chances de ser defenestrada da vida política pelos próximos 8 anos, Dona Mandioca Armazenada acha que tem “legitimidade” para propor “renúncia” ao seu mandato, e de todos os Parlamentares?

Cara, esse é “O Bagulho!” da hora!

Mas não para aí não: os acólitos senadores da “antiga base aliada” (notem que, deslocando as aspas para incluir a “antiga”, ficou mais coerente com o Campo de Marte, ou o Cinturão de Orion, onde essas Excelências gravitam), depois que o STE cogitou de caçar o Registro do Partido dos Trabalhadores, resolveu defender a renúncia da maioria para convocar eleições gerais?! Foi isso mesmo que nós entendemos?

Então, sem mais nem menos, vamos dividir o seu prato, porque o meu acabou!?

Isso parece um filme B menos (como aquelas notas que rebaixaram nossa economia), com fortes inclinações para filme de terror. De baixa qualidade.

O próprio sentido de Poltergeist, espírito barulhento e desordeiro, já seria o suficiente para engajar qualquer um dos nossos cronistas e seus respectivos jornais numa cruzada saneadora, daquelas capazes de fuzilar tenentes e suicidar palacianos, muito comuns nos anos cinquenta.

Apenas para fechar: não votei no Temer, muito menos no PSDB. Se for para ganhar um rótulo, podem me chamar de idiota, porque eu continuo acreditando que um dia vai ter jeito.


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