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A Banca dos Réus

  • Sérgio Bandeira de Mello, Gico
  • Aug 25, 2016
  • 1 min read

Hoje é dia de começar a dar à ré o que ela merece. Mas, considerada a crise fabricada pela delação Porcina da OAS, oásis plural dos investigados, a que foi - e vazou - sem nunca ter sido, talvez seu futuro seja mais ao Sul do que merece.

A exemplo da denúncia vã, a condenada também deve vazar, mas do Alvorada para a companhia dos netinhos, esses, sim, inocentes.

O imbróglio cênico entre as partes que aparentemente se digladiam é retrato antecipado do que vem por aí. Retrato falado, diga-se de passagem, de paletós abraçados às togas multiuso na confusão do armário embutido.

Fora dos autos, falantes, buscam os alto-falantes da mídia para tudo dizer e nada justificar sobre o tal estelionato delacional, neologismo que tem tudo para colar, haja vista as vistas nos processos que poderá provocar.

A surreal disputa lança um véu sobre o tribunal instalado no Senado Renancional – minha vez de inventar -, cujos julgadores compõem Um júri suspeito, este, aliás, título de excelente obra literária – minha vez de comentar fora de hora o meu próprio trabalho -, à venda em outras bancas dos réus, esses quase todos condenados ao mercado editorial brasileiro, onde Feira é marqueteira do livro.


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