Curiosidades improváveis

A salamandra ressurge do fogo ao passo que a encantadora fênix que, por ser feminina, não tem fêmea, renasce das cinzas depois de viver mil anos.

Erasmo de Roterdã nasceu da união ilegítima de um padre e Elisabeth Tudor, a rainha Isabel, era, na verdade, um menino. Daí sua enorme coleção de perucas.

Em “O Nilo – A História de um Rio”, Emil Ludwig registra que quase todos os abexins, os naturais da Abissínia, são canhotos: manejam as armas e os utensílios com a mão esquerda e montam a cavalo pela direita; no entanto, contam o dinheiro com a mão direita.

A ciência garante que destros vivem em média nove anos mais do que canhotos. Pena para os ursos polares que, como os abexins, são todos canhotos.

Até o século 18, os mesmos sapatos serviam a ambos os pés.

A África é o único continente sem grande cordilheira. As formigas não dormem; já os golfinhos dormem com olhos abertos. Os ratos não vomitam e os elefantes são os únicos animais com quatro joelhos e, por isso, não podem pular, embora possam voar como Dumbo de Walt Disney. Um caracol pode dormir por três anos seguidos.

No ser humano, a língua é o músculo mais potente. E embora a girafa consiga lamber a própria orelha, é quase impossível alguém morder o próprio cotovelo.

Os pigmeus – bakivas africanos da Montanha da Lua, no Parque Impenetrável de Bwindi, entre a Uganda e o Congo – em tudo se assemelham aos gnomos e elfos das lendas nórdicas; de fato deram a eles origem nas migrações da idade da pedra. São astutos e falsos, sensíveis e vingativos, cruéis e serviçais. Apenas os velhos parecem resignados: sabem que tudo é inútil.

Na mesma Uganda, as mulheres sempre foram mais baratas: custavam apenas três bois e, mais tarde, seis agulhas ou um par de sapatos.

O sangue pode ser esguichado a 10 metros de distância pela simples pressão do coração. Um espirro pode alcançar inacreditáveis 956 km/hora. E ao espirrar o coração pára subitamente por um milésimo de segundo: daí o hábito social de se dizer saúde!

Uma pessoa pisca 25 mil vezes numa semana. E todos nós seremos outra pessoa a cada aniversário: todo ano, 98% dos átomos do nosso corpo são substituídos.