Sem fumaça nos olhos

Diariamente me deparo, em toda sorte de veiculo de informação, com a crescente violência. Até para quem mora no Rio a coisa já não é/está normal.

Não bastassem os furtos e roubos de veículos, clonagem de cartões, saidinha de banco, agora estamos nos deparando com BLITZ de traficantes.

O que eles buscam? Nada demais: só verificam se ingressos da facção rival estão pela área. Ah, bom. Ufa! E eu já pensando que era comigo...

Agora falando sério; temos como fato que nossas imensas fronteiras são uma peneira larga. Não é culpa dos agentes da Polícia federal, PRF ou ainda dos gulosos da Receita Federal. É muito território para pequeno efetivo. Vale dizer que vagabundo não é burro e sabe usar muito bem o "boi de piranha". Assim, todos ficam felizes: polícia ostenta, bandido chora e governador é reeleito.

Segundo relato daqueles que ainda estão na linha de frente no patrulhamento das fronteiras, seria necessário QUINTUPLICAR o efetivo para começar a surtir algum efeito.

Ouço de inúmeros colegas da segurança pública que a guerra está desproporcional. O Estado tem que levar tiro para revidar e depois algumas "celebridades" ainda vão levantar bandeira de direitos humanos.

Vamos fazer uma análise lógica da situação: a violência na cidade vem das "bocas de fumo", que financiam armamento de guerra para combater, de forma covarde, os heróis policiais. Sem pensar muito, os jovens de classe média (que protestam mascarados nas ruas), financiam essa violência quando fumam seu baseado, ou cheiram as suas carreirinhas.

Não seria a hora de seguirmos a tendência mundial e perceber que não adianta enxugar gelo?

Vamos combater o crime organizado aonde dói: no bolso.

Imagino que seria bem legal ir ao barrashopping, comprar seu milkshake de ovomaltine no Bob's, sentar na praça de alimentação e queimar um fininho antes do cinema. Hoje, só do lado de fora; graças a Deus, a Lei antifumo pegou.

Concluindo o pensamento, todos ganham: Estado arrecada com novos impostos sobre entorpecentes, admiradores do efeito vão curtir seu barato sem medo de dura, e a bandidagem vai ficar sem dinheiro para comprar arsenal.

Com isso poderemos ter nossa cidade de volta, onde só policiais portarão armas.