A mulher do lugar-tenente francês
- Sergio Bandeira de Mello, Gico
- Feb 6, 2017
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Tomando-se como verdadeira a notícia publicada no Ancelmo Goes, de que Ricardo Teixeira está apoiando a Lagardère para tomar conta do Maracanã, o fato, por si só, já seria motivo de desclassificação por pontos e folhas corridas do grupo capitaneado pela empresa francesa.
Combinada à nota que saiu no colega Lauro Jardim há uma semana, que informa o interesse da mesma empresa pelo Engenhão, caberiam as seguintes as perguntas: Cadê o Cade? Cadê o ministério público suíço? Cadê o nosso? Cadê o FBI? Cadê sei lá quem? Sim, compreendo que Pezão esteja mais preocupado com um homônimo na retaguarda desguarnecida por variados motivos, incluindo também a vizinha de frente, a UERJ.
O fato é que o consórcio liderado pela Odebrecht, que deseja passar o desgastado bastão olímpico a jato, por motivos de força hidrodinâmica maior, 77 vezes maior, não tem um pingo de condições de determinar quem vai comandar o Maraca, estádio pertencente à população do Rio de Janeiro.
Cansado de pagar por suas reformas, das recentes às recentíssimas, do PAN ao padrão FIFA, e da Copa aos Jogos Olímpicos, o povo carioca está órfão de futebol, destituído da casa que chegava a frequentar por até quatro vezes em uma semana.
O legado de destruição do templo passa agora pela herança de Havelange, cuja filha, olhando a imensidão do mar de lama, parece esperar a volta do ex que a desonrara na casa suíça que o pai João expandira para abrigar a popular mãe Joana. Esta anda disposta a se aboletar de mala e cuia no Maraca, promovendo a volta do genro pródigo à casa da sogra.




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