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Dilma em Harvard

  • Sérgio Bandeira de Mello, Gico.
  • Apr 9, 2017
  • 2 min read

O mundo finalmente se rendeu a Dilma. Com grande estardalhaço, porém com evidentes interesses comerciais camuflados no convite, a mulher sapiens foi exibida ontem no evento denominado Brazil Conference, organizado pela universidade americana em convênio com o Instituto Tecnológico de Massachusetts. Desde a arca de Noé, o mundo científico não reunia tanto conhecimento em um só empreendimento, capaz de dobrar a meta inexistente da civilização humana em uma só palestra.

De forma sub-reptícia, sondando aqui e ali seus assessores, Gilberto Gil à frente, e abusando da boa fé da mestra por afinidade da Unicamp, o MIT, sigla do templo do conhecimento tecnológico na língua inglesa, deseja informações privilegiadas acerca do estado da arte da estocagem de vento para fins pacíficos. Decerto desejam desenvolver uma forma de acoplamento automático aos Tomahawk.

Ainda no terreno dos ovos de Colombo, seu ex-colega Obama, veterano de Harvard, deve apresentar os resultados das pesquisas provenientes dos acordos bilaterais que promoveriam a volta da pasta de dente para o interior do dentifrício, desafio pós-molecular em ambiente intra-atômico proposto pela presidenta quando da descoberta da espionagem dos e-mails de Dilma pela CIA.

Ao contrário da famosa correspondência eletrônica que derrotaria Hillary no complexo colégio eleitoral americano, em razão dos estragos impostos aos democratas nos indecifráveis “swing states”, graças à neocriptografia associada às senhas ocultas nos “queridos subalternos” destratados a seguir, o Brasil não está na Wikileaks.

Já no plano dos discursos gravados, o mérito da nossa contraespionagem está nos cachorros e nas crianças de Dilma, bem como na inusitada saudação à revolucionária mandioca. Perdidos, os herdeiros da KGB não conseguiram desvendar os objetivos secretos do estado brasileiro. Talvez porque os velhos colegas da militante Wanda na escola marxista tenham conhecido o produto que mudará o mundo como aipim ou macaxeira, bem antes da queda do muro de Berlim, ainda na nossa fase pré-jabá.

Ao final da sua concorrida apresentação, Dilma revelou, provavelmente em consonância com institutos de pesquisas locais, que o seu mentor possui 38% das intenções de votos. Como Ciro manda bala com seus 12%, os golpistas terão de voltar para a oposição como crianças, com o rabo entre as pernas.

Thank you, fellows.

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