top of page

Teologia da liberdade

  • Sérgio Bandeira de Mello, Gico
  • Dec 11, 2017
  • 2 min read

Sérgio Cabral e  Adriana Ancelmo vão estudar Teologia

Antes de tudo, não confundam o tema sugerido pelo título com a Teologia da Libertação, audácia de outro bofe, de outro partido, cujo mérito já foi debatido e julgado pelo Vaticano, onde não me meto, salvo por curiosidade ou turismo.

E muito menos com o programa Ônibus da liberdade, de autoria do falecido Álvaro Vale, juridicamente modificado post mortem, hoje bancado pela Fetranspor e dirigido sem freios por Gilmar.

Entretanto, torno pública a minha mais profunda preocupação com a humanidade por causa da notícia que passou batida pela mídia, sem suítes da grande imprensa ou repercussões pelas redes sociais.

Trata-se de um detalhe publicado na matéria de cobertura do depoimento de Cabral sobre o testemunho de um de seus inúmeros delatores, no caso o seu assalariado amarra-cachorro, conforme definição do próprio ex-governador ao maior amigo do homem.

Fato é que tivesse o chefe da quadrilha pago salários a um competente amarra-rabo, seu rabo preso não teria sido tão exposto.

A despeito da fanfarronice crônica, da arrogância explícita, da mentira deslavada e da desfaçatez desmedida, coisa que dá muito voto, como mostra seu eterno aliado Lula, eu temo por seus estudos de Teologia. E, no mesmo sentido do Direito Penal, pelo livro que o apenado carregava ao entrar e sair do camburão: “Conversas que tive comigo”, uma autobiografia de Nelson Mandela, ilustre estadista que sofreu anos e anos na prisão.

Sim, deu no jornal que Cabral e Adriana estão cursando Teologia à distância no Paraná, terra de Moro, justamente a casa do adversário do companheiro Lula, com quem sempre somou forças eleitorais e subtraiu recursos públicos.

Imaginem marido e mulher com uma igrejinha só deles para lavar o rico dinheirinho arrecadado nas pregações, sem precisar de inconvenientes doleiros, laranjas, testas de ferro e amarradores de cachorro.

E, de quebra, até o recebimento dos remotos canudos teológicos, os pastores ainda receberiam incentivos para a redução da dosimetria das respectivas penas a cada livro resenhado.

Formados em Benfica, instalados ao pé da bíblia, versículos no lugar de parágrafos e alíneas negociados com a Alerj, teriam um dízimo legal em vez dos tradicionais cinco por cento. Dessa forma, a fé removeria a montanha de obstáculos ao novo enriquecimento ilícito.

Comments


bottom of page